Meu Plug

Derrepente me deparei com o oposto de tudo que tinha visto e conhecido, lutei para tentar não me libertar de algo que ja tinha me deixado ir, ir para longe, para lugar algum. Cansado de girar no mesmo eixo, decidi ir além, procurar algo para dar sentido a minha caminhada – encontrei. E hoje, mas do que nunca me pergunto do porque de tantos porquês que minha mente cansada não cessava em me questionar. Bem mais leve, hoje sigo não mais um percurso de prazeres e falsas verdades, com rostinho de princesa mas com as garras escondidas para não assustar. Mesmo sem saber o que virá depois sei, que seguro agora estarei, porque ela não era igual às moças do outro lado, que vivem de amores frugais. Porque ela não era igual às moças do outro lado, já que todas as mulher não são iguais. Contigo já perdi a noção da hora, e juntos já jogamos tudo fora, me conta agora como hei de partir? Se já me entreguei ao teu sabor – não discriminado pela minha mente. Nossa mistura é a lua e o sol, areia e mar, vento e folha, a noite e seu luar. Nosso encaixe é perfeito. Nosso forma moldada com perfeita precisão. Em mim o amor se fez do jeito que se inventou, toda razão perde o seu fim, se um coração for o juiz, vai redimir o medo de amar. Seu coração não julga, condena ou disfaz. Não olha para traz, condenando o que se foi, voltando a viver prisioneiro do passado, sancionando seu futuro com a poeira que não cessa de irritar-lhe os olhos. Porque como diz Djavan “Saudade Enquanto o amor ferir, e o pranto a dor sarar, não digo não, nem dou o sim, deixo o meu coração chorar por mim”, e pela "flor de lis" meu coração dançará.