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O que será, que será?


Como grande Chico explanou com grande sabedoria, o que será, que será? Nesse mundo de idas e vindas, de uma grande roda gigante, com altos e baixos...


Um grande amor risonho que nunca será?

Uma pequena mulher que nunca se tornará?


Nessa vida só se há uma certeza, e todos nós estamos carecas de saber. Nesse mundo não há verdades absolutas, mentira, uma delas é a que todos nós temos medo de sofrer. E com isso nos protegemos com armas ocultas que nos fazem “mais fortes” – balela.


Alelado por esse desejo de nos proteger, gastamos muito tempo tentando controlar algo que são puras ficções. Barramos nossas atitudes impedindo que brote algo intenso, e que o outro entre nessa sintonia.


Por essa razão, não nos damos conta como a vida se baseia no imprevisível, incontrolável, no surpreender... Nós não temos garantia de nenhum sentimento, não há conseqüência e revelações anteriormente. A incerteza do futuro nos persegue – fato. E apesar desse montante de imprevisibilidade, agarramos toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, e sabemos que isso é algo difícil de controlar, prever ou obter garantias...


O que vejo nas relações atuais é a falta do entregar-se. Muitas pessoas não se entregam em uma relação profunda e verdadeira ou até mesmo não abrem espaço para um grande amor, porque a todo tempo estão tentando obter certezas. As interrogações não cessam. Sussurram, falam, gritam, as dúvidas não tem fim e a apreensão de se deparar com a dor parece amedrontar milhares de corações, impedindo-os de exergar outra possibilidade, tão admissível quanto a de sofrer.


Será que ele(a) me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele(a) não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?...

O que será, eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Sofrer antecipadamente não é muito bom, e na verdade, nunca importará! A pergunta correta é: “Eu quero?”. Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, esse simples questionamento, teremos previsto qualquer possibilidade.

Pois, o amor é uma chave para muitas coisas, e se quisermos encontrar certeza em algo imprevisível e incontrolável, sempre abriremos o vazio da nossa mente e tornaremos alguém oculto e imperceptível nessa multidão de sonhadores, é tentar garantia no incerto...


Jamais saberemos se o outro nos ama da mesma intensidade, se o outro será fiel, romântico, carinhoso. Jamais saberemos o nosso amanhã, ainda mais do outro!

Portanto, que seja real, intenso, e que possamos de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor. Seja você, doe, se entregue, concentre em você, em nós, em nosso coração e reais objetivos.


É complicado doar sem retorno, isso não é fácil, mesmo porque nós temos a necessidade do mutuo, da entrega e com ela ser interceptado com amor e carinho. Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira. Temos que sentir completo por nos doarmos, por sentir e que alguém entrou em nossa vida para plantar esse sentimento em nosso coração. O sofrer é tão possível quanto a felicidade.

Portanto, se antes de mais nada se pergunte sempre, “Eu quero?”. O segredo disso tudo é saber responder sem exitar, se você quer e quer realmente! Porque se fizer merecer, agindo verdadeiramente com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá à pena. O no final de tudo você saberá que deu 100% de si, porque quando queremos de verdade, com a magia que um amor invade nosso coração, essa magia nos faz entender que sofrer faz parte da vida, dos caminhos que ela nos rege, e que no final tudo é aprendizagem e nos fortalecem...



Algum dia, alguém vai entrar na sua vida e fazer você perceber porque é que nunca deu certo com mais ninguém...

2 comentários:

Laiara Lacerda disse...

Ótimo texto!

. disse...

È um dia sempre descobrimos o pq das coisas..ou nao...
mas viver é preciso sempre.
Abraços

Laiara Lacerda disse...

Ótimo texto!

. disse...

È um dia sempre descobrimos o pq das coisas..ou nao...
mas viver é preciso sempre.
Abraços